terça-feira, 24 de julho de 2007

O Despertar da China: Parte 2




Documentário em 4 episódios filmado em alta definição sobre a nova China, numa parceria CBC, NY Times e Discovery.

Um fabuloso documentário em quatro partes que nos leva ao coração de um país que experimentou a mais notável transformação na história do planeta, e que revela como a mais antiga civilização da Terra se tornou numa importante superpotência. A China vai ser o país anfitrião dos próximos Jogos Olímpicos de 2008 e já está a afectar quase todos os países do globo.

O documentário começa com constrangedoras e verídicas histórias de homens e mulheres que usufruiram desta monumental mudança da China e daqueles que foram deixados para trás.

Alguns dos mais conceituados jornalistas e realizadores do mundo,da CBC Television, do New York Times e da Europa tiveram acesso ao povo da nova China.Uma série documental que levou dois anos a ser rodada, uma co-produção de televisões da Alemanha, França e dos Estados Unidos.

Link e-mulle:O.Despertar.da.China.Parte.2.RTP2.JPL.TVRIP.avi

CAPITULO 1: “DEFENSORES DE LA FE”: La Iglesia y la Guerra Civil.




Cita:
“El laberinto español” ha elegido para su estreno del viernes un debate que girará en torno al papel de la Iglesia en la Guerra Civil, a propósito de la emisión del documental “Defensores de la fe”. Este trabajo, filmado por Russell Palmer, un director norteamericano que se convirtió en un enérgico defensor del general Franco, es un documento excepcional y de gran valor, ya que es el único rodado en color durante la Guerra Civil del que se tiene constancia. El documental fue realizado por un equipo de cuatro personas dirigido por Palmer, en el año 1936.
Este trabajo documenta, será analizado por tres expertos en la Historia Contemporánea de España: el monje de la Abadía de Montserrat Hilari Raguer, autor de muchos trabajos sobre la época, entre ellos “La pólvora y el incienso”; el catedrático de Historia de la Universidad de Deusto (Bilbao) Fernando García de Cortázar, conocido por sus numerosos estudios de divulgación tanto en televisión como en libros, y el Doctor en sociología y Catedrático de Historia Social de la UNED Santos Juliá, reciente premio Nacional de Historia por su libro “Historias de las dos Españas”.

El.Laberinto.Español.(Los.defensores.de.la.fe).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi
El.Laberinto.Español.(Debate_Los.defensores.de.la.fe.).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

domingo, 22 de julho de 2007

El Laberinto Español : CAPITULO 3 - LA BATALLA DEL EBRO.



La Batalla del Ebro será abordada en las dos siguientes entregas, los viernes 21 y 28 de abril. “La Batalla del Ebro I”, es un trabajo dirigido por Jorge Martínez Reverte, basado en su libro del mismo título escrito en septiembre de 2003, y realizado por Pedro Arjona. Se trata de un documental de dos partes, construidas a partir de la mirada personal de los combatientes y no desde el análisis sociopolítico de la contienda. En el debate posterior se comentarán las distintas “Estrategias militares durante la guerra civil”. Los invitados a este programa serán el Coronel Carlos Blanco Escolá, el periodista Miguel Ángel Aguilar y el historiador Julián Casanova.

lINK E-MULLE: El.Laberinto.Español.(Debate_La.Batalla.del.Ebro_2.de.2).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

EL LABERINTO ESPAÑOL: CAPITULO 10 - EL AMERICANO



Cita:
El fotógrafo norteamericano Eugene Smith publicó en 1951 un reportaje en la revista Life sobre la España de la posguerra y el Franquismo. El escenario escogido: la localidad extremeña de Deleitosa. Los protagonistas principales: los Larra y los Curiel-Montero. Las autoridades del pueblo no veían con buenos ojos a Smith. Hacía demasiadas fotografías y muchas preguntas. Aquellos que le ayudaron en su reportaje vieron cómo estas fotografías les cambiaron la vida en una época marcada por la represión, la ignorancia y el miedo.

El director del programa, Jorge Martínez Reverte, conducirá en el plató un debate en torno al tema “De profesión “Sus labores””. Entre las invitadas al debate se encuentran Carme Molinero, asesora de Historia Contemporánea de la Universidad Autónoma de Barcelona. Ha dirigido el Centro de Estudios sobre las épocas franquista y democrática y entre sus obras cabe destacar: “Mujer y Franquismo” ; Ángela Cenarro, Investigadora y Profesora en el Departamento de Historia Moderna y Contemporánea de la Universidad de Zaragoza. Su obra más divulgada tiene por titulo: “La Sonrisa de Falange. Auxilio Social en la guerra civil y en la posguerra”; y Juana Salabert, Escritora. Nacida en París durante el exilio. A destacar su libro “Hijas de la Ira”, en el que se recoge el testimonio de diez mujeres cuya vida –durante la niñez- se vio afectada por la Guerra Civil.

El.Laberinto.Español.(El.Americano).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi
El.Laberinto.Español.(Debate_De.profesion.sus.labores).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

"OS GRANDES PORTUGUESES" : António de Oliveira Salazar



Os Grandes Portugueses é um projecto que ultrapassa largamente as fronteiras de uma simples emissão televisiva.

Cobrindo vários níveis de multimédia, o programa combina entretenimento, documentário, biografia, grande espectáculo e informação. Em paralelo, inclui uma grande campanha, em todos os meios disponíveis, para motivar os portugueses a nomear a sua figura histórica preferida.

Esta campanha inclui, igualmente, um road-show, em camião TIR, que se deslocará pelo país promovendo a proximidade d’ Os Grandes Portugueses com a população.

No programa você vai eleger – através do seu voto – a personalidade mais marcante da História de Portugal. De Outubro de 2006 a Março de 2007, na RTP, os portugueses vão decidir quem é a figura pública (em todas as áreas, viva ou morta) que, na sua opinião, merece ser considerada o “maior” português de todos os tempos.

Numa primeira fase, de 1 a 31 de Outubro, o programa apelou à nomeação – através de SMS, telefone e do site oficial de Os Grandes Portugueses - da personalidade que mais contribuiu para a grandeza da História de Portugal.

Nesta segunda fase, vamos ficar a saber quem são os 10 portugueses mais votados. E inicia-se nova votação para apurar, de entre estes, o seu Grande Português.

Esta votação faz-se, apenas, por telefone. Poderá votar apenas uma vez por cada aparelho de telefone e tudo o que tem a fazer é ligar o número que está associado à figura em que quer votar. Se depois de ter votado quiser alterar a sua votação bastará ligar com o mesmo telefone para o número que está associado à nova personalidade. O seu antigo voto será automaticamente alterado.

Pode votar a partir das 0h00 do dia 15 de Janeiro de 2007 até ao dia da Grande Final, prevista para os primeiros dias de Março.

Na terceira fase, nessa Gala Final, após debate animado entre os defensores de cada candidato, os portugueses ficarão a conhecer os resultados das suas votações e… o nosso Grande Português.

Este programa é feito por si. Participe. Vote em quem quiser.

Dirigiu, de forma ditatorial, os destinos do País durante quatro décadas. Foi ministro das Finanças, presidente do Conselho de Ministros, fundador e chefe do partido União Nacional. Afastou todos os que tentaram destituí-lo do cargo. Instituiu a censura e a polícia política. Criou dois movimentos paramilitares: a Legião e a Mocidade Portuguesas. Mas equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico, mesmo que controlado, e conseguiu que Portugal não fosse envolvido na II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e a Igreja. Figura controversa, marcou sem dúvida a história do País.
– Contrair Conteúdo

“Sei muito bem o que quero e para onde vou”, disse António de Oliveira de Salazar na tomada de posse da pasta das Finanças, em 1928. E durante quase 40 anos assim foi. “Em rigor, foi o primeiro-ministro de um rei absolutista”, diz Marcelo Rebelo de Sousa. “Primeiro-ministro, a que uns chamarão déspota esclarecido e outros iluminado. Governou em nome do povo, substituindo-se a ele e invocando a Nação.”

Salazar nasceu no dia 28 de Abril de 1889. Para os pais, um casal de agricultores de Santa Comba Dão, era a resposta às suas preces. Maria do Resgate, de 44 anos, dera à luz quatro filhas e já quase perdera as esperanças de deixar no mundo um filho varão. Tratado quase como um milagre, teve direito a aulas particulares até à entrada no seminário diocesano de Viseu, em 1900. A sua inteligência e vontade de aprender deram frutos: obteve a equivalência do liceu com 19 valores e decidiu-se pelo curso de Direito, em Coimbra. Na cidade dos estudantes fez uma das suas poucas amizades, que manteve ao longo da vida - o padre Manuel Cerejeira, futuro cardeal. “São duas pessoas muito curiosas do seu tempo”, lembra a historiadora Irene Pimentel. “Salazar e Cerejeira foram marcados pelo catolicismo e pela política católica, a chamada democracia cristã.”

Durante este período, Salazar liga-se à ala católica, anti-republicana. Faz parte do Centro Académico da Democracia Cristã e escreve artigos de opinião em jornais ligados à Igreja. É, assim, com naturalidade, que concorre por Guimarães como deputado ao Parlamento. Demora-se no cargo apenas três dias. Desiste e regressa a Coimbra.

Salazar regressa à sede do poder em 1926. A crise económica, entretanto instalada, e a instabilidade política da I República tinham levado ao golpe militar de 28 de Maio. Professor de Coimbra, muito considerado, recebe a pasta das Finanças. Desta vez, demora-se mais tempo no cargo: 13 dias. Por não ver satisfeitas as condições que impusera como indispensáveis, demite-se. Sabe que, mais cedo ou mais tarde, precisarão dele.

Menos de dois anos depois, o convite é repetido. Exige em contrapartida o controlo sobre as despesas e receitas de todos os ministérios. Entre 1928 e 1929 consegue um superavit nas finanças públicas. Aquele que se afirmava como um não-político, iniciava uma carreira meteórica. “Salazar tinha aquela concepção de que há uma elite política, que é a do regime, que está toda reunida num partido único, a União Nacional, e Salazar, que é um ditador. Depois, há todas as outras pessoas, que deviam deixar-se governar. Evidentemente, é a tal história: manda quem pode, obedece quem deve. E, para isso, não se faz política”, diz Irene Pimentel.

Em 1930, como alternativa à ditadura militar, imposta em 1926, e às sucessivas revoltas da oposição democrática, Salazar funda o partido União Nacional. Prepara-se para tomar o poder. Este seria o denominador comum de todos quantos quisessem servir a pátria. “Tudo pela Nação, nada contra a Nação”, dizia.

Político exímio, o ministro das Finanças da ditadura militar consegue afastar os sucessivos presidentes do conselho de ministros militares nomeados. Acaba por assumir o governo do País em Abril de 1932.

No ano seguinte, faz ratificar uma nova Constituição, apesar de uma abstenção de 40% (considerados votos a favor). O seu poder pessoal passa a assentar em bases sólidas. Cria a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), mais tarde Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), uma polícia política. Proíbe as oposições e impõe, com o partido único, um regime totalitário. Chama a si o despacho directo dos pelouros sensíveis, onde se inclui a propaganda e a censura. “Só para dar alguns exemplos, não havia suicídios em Portugal, porque a censura censurava os suicídios. Não havia conflitos sociais, porque a censura censurava os conflitos. Enfim, ele tentou criar a imagem de uma sociedade perfeita”, continua Irene Pimentel.

A vontade de mudança surge com o fim da II Guerra Mundial, em 1945 e 1949, com a criação do Movimento de Unidade Democrática (MUD), mas sobretudo em 1958, nas eleições presidenciais. O general Humberto Delgado - que fora seu activo colaborador - congrega à sua volta a oposição e provoca uma onda anti-salazarista. O chefe do Conselho de Ministros defende-se, reforçando a acção repressiva. Altera a Constituição e torna a eleição presidencial dependente de um colégio eleitoral da confiança do regime.

Com a perda da Índia Portuguesa, em 1962, e o início da guerra em África, no ano anterior, Salazar já não tem a mesma confiança no povo português. Em conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Franco Nogueira, desculpa-se: “Se em lugar de governarmos este país, governássemos outro, conseguia-se mais. Neste, a gente puxa mas, como não dá, temos a tendência para nos nivelarmos à massa.”

“O essencial do seu pensamento é este”, explica Marcelo Rebelo de Sousa: “A ideia do equilíbrio económico-financeiro e da autoridade que deve controlar a liberdade. A ideia de um Portugal projectado no mundo através de um império, e não integrado na Europa. A ideia de um país que vivesse de forma comedida, sem excessos de riqueza, luxo ou ambição. Portanto, governou Portugal à sua medida.”

Em 1968 a guerra em África matava os mesmos homens - e os seus filhos - que Salazar dizia ter salvado do conflito da II Guerra Mundial. A opinião pública já não o favorecia. Mas permaneceu no cargo. Até cair de uma cadeira. O que parecia não ter deixado mazelas transformou-se num hematoma craniano. Operado com urgência, volta a sofrer um acidente cardiovascular. É declarado incapaz e acaba exonerado do cargo. No entanto, morre sem o saber. Corria o ano de 1970. “Não conheço nenhum outro caso de uma ditadura e de um ditador em torno do qual, depois de ter saído formalmente do poder, se tenha construído uma ficção como a que se construiu em torno do Dr. Salazar. Construiu-se a ficção de que ele continuava a ser o primeiro-ministro”, lembra João Soares.

Com a sua morte, morre um regime que viveu da sua imagem. Mais de 40 anos passados, a polémica ainda está instalada: foi o salvador da pátria ou um ditador? “Como os fenómenos culturais são lentos a mudar, há uma certa inércia que fica na cabeça das pessoas. Essa inércia diz o seguinte: foi um tempo em que não havia democracia, nem liberdade, mas havia estabilidade, autoridade e um viver modestamente, mas em equilíbrio económico e financeiro”, explica Marcelo Rebelo de Sousa. “E essa ideia que ficou tem o seu lastro que, de quando em vez, vem ao de cima, porque 40 anos são muito na história de um povo.”

link e-mulle: Grandes.Portugueses.Antonio.de.Oliveira.Salazar.RTP1.JPL.TVRIP.avi

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Portugal: Um.Retrato Social - Episodio 06



Igualdade e conflito: As relações sociais

As famílias portuguesas têm hoje mais rendimentos e mais conforto. Em vinte ou trinta anos, o bem-estar melhorou mais que nos cem anteriores. Cresceram as classes médias. Desenvolveu-se a sociedade de consumo de massas. O comércio, as modas, a escola, a televisão e a cultura fazem uma sociedade onde todos parecem iguais. Mas subsistem diferenças muito importantes de classes, de poder económico, de geração, de sexo e de região.

Retrato social de Portugal nas últimas décadas

As grandes transformações sociais

As mudanças sociais verificadas em Portugal ao longo das últimas quatro décadas foram profundas e mais rápidas do que na maioria dos países europeus. Em certos casos, como na demografia, certas mudanças, medidas através dos indicadores sociais clássicos, ultrapassaram os valores médios dos países vizinhos.

A emigração, a guerra colonial, uma revolução política e social, a fundação do Estado democrático, a descolonização, uma contra-revolução, a adesão à União Europeia e a imigração foram alguns dos acontecimentos ou fenómenos históricos que marcaram estas quatro décadas e que resultaram ou aceleraram mudanças sociais profundas.

O sentido geral destas mudanças sociais foi o da aproximação dos padrões de vida europeus. Os indicadores demográficos, sociais e económicos portugueses parecem-se, cada vez mais, com os dos membros da União Europeia. Ainda há sinais relevantes que traduzem uma história específica, diferenças permanentes, um atraso real e circunstâncias especiais.

Mas nada permite afirmar hoje, como seria possível há poucas décadas, que Portugal mais parecia um país de outro continente. Os domínios do social e do económico foram mais dinâmicos do que o do político. Ainda a sociedade parecia imutável, nos anos sessenta, por causa do imobilismo político, e já as forças sociais, económicas e culturais registavam mudanças profundas, invisíveis à primeira vista.

A mudança política de 1974, a mais visível e a mais dramática, acelerou as mudanças sociais em curso. Mas foi ela própria preparada por aquelas. As mudanças sociais foram permanentes e contínuas. E começaram antes de 1974. A própria integração europeia, cujo início é costume datar de 1977, com a candidatura à Comunidade, ou de 1986, com a adesão efectiva, começou muito antes: com a emigração e o turismo dos anos sessenta, com a fundação da EFTA em 1959/60 e com o desenvolvimento das relações económicas e empresariais dos anos setenta.

As mudanças sociais e demográficas podem ser mais profundas do que as políticas, mas estas são mais perceptíveis, aparentemente mais radicais e têm um efeito acelerador. Removidos, com a democracia e a integração europeia, os obstáculos políticos, a mudança social e económica prosseguiu, depois de 1974, a um ritmo ainda mais rápido. Em todo este processo de mudanças rápidas ou graduais, invisíveis ou dramáticas, assistiu-se a uma permanente oscilação entre factores internos e externos. Mas sublinha-se a importância predominante dos factores externos: a emigração, o turismo, o comércio externo, os investimentos estrangeiros, os costumes, as modas, a ciência, a técnica, as artes, as mentalidades, a religião, etc.

Em certas situações, as sociedades não têm, dentro de si, forças, dinâmicas e dimensão suficientes para gerar uma mudança social acelerada. Sobretudo nos casos de sociedades pequenas, fechadas ao exterior, politicamente autoritárias, culturalmente viradas para si próprias, dotadas de insuficientes elites e com uma reduzida expressão das classes médias. Como era o caso de Portugal. Gradualmente exposto ao mundo exterior, mesmo contra ou apesar da vontade dos dirigentes políticos, o país encetou processos de mudança não programados. A abertura ao exterior terá sido a mais importante causa e consequência das transformações ocorridas.

Mas a sociedade não se limitou a digerir ou assimilar passivamente as influências externas. Pelo contrário, foi atravessada por acontecimentos e movimentos próprios, através dos quais teve de resolver os seus problemas atávicos, ultrapassar contradições, dirimir conflitos, encontrar as suas soluções e adaptar-se a novas situações. No que revelou uma notável plasticidade. Não era, com efeito, fácil, libertar-se um país de tanto quanto o condicionou durante décadas: a ignorância e a reverência; a delação e o medo; o autoritarismo e a repressão. Ao mesmo tempo que se separava de África e se voltava para a Europa; e que sacudia o paternalismo e criava uma República de cidadãos.

Ao fim de quarenta anos de uma quase correria, a sociedade, tão diferente do que era, encontra, não obstante, velhas questões. Mesmo se menor, a pobreza relativa de Portugal não deixa de ser causa das maiores ansiedades da população e dos seus dirigentes. Vivendo numa sociedade aberta de informação e conhecimento, de modas e de padrões de comportamento cosmopolitas, os portugueses partilham, as expectativas e as aspirações dos países mais desenvolvidos do mundo. Mas não têm, na sua economia, na sua cultura e na sua sociedade, capacidades suficientes para as satisfazer e concretizar.

As suas deficiências de organização, de formação técnica, de cultura, de produtividade, de rendimento económico e de eficácia dos serviços públicos são fonte de desequilíbrio e de frustração. Os portugueses habituaram-se, há séculos, a comparar-se com os europeus. E, apesar de muitas vezes resignados, não se conformam com os resultados das comparações: por mais depressa que andem, continuam muito atrás. Para um país que já foi pioneiro, é um pesadelo permanente.

É esta consciência do atraso que ajuda a alimentar a mitologia de uma identidade nacional muito especial. A de um país diferente, na dimensão, na glória passada e no carácter. A de um povo que, para se manter, deveria resistir à mudança e ao exterior. E, no entanto, o país moveu-se. A ponto de ficar um país como os outros.


Causas e efeitos da mudança

O que explica a rapidez das mudanças? Em primeiro lugar, o atraso inicial em que o país se encontrava. De certo modo, “queimaram-se etapas”, dado que os factores de mudança, sobretudo os externos, eram já dos novos tempos (comércio externo, turismo, emigração, etc.).

Portugal não era um “país subdesenvolvido” típico do Terceiro Mundo, onde os factores de mudança podem não ter grande impacto. Portugal encontrava-se já num estado de desenvolvimento capaz de absorver as influências externas e de, num primeiro momento, reagir e aproveitar o estímulo dos países e das economias mais avançadas. Segundo, o facto de alguns acontecimentos históricos terem acelerado a mudança, como por exemplo a guerra colonial, a revolução política, a descolonização e a integração europeia. Em terceiro lugar, as elites portuguesas (reduzidas, relativamente pobres e pouco cultas) já conheciam as possibilidades do mundo mais moderno.

Os portugueses (elites, classes médias, emigrantes, técnicos, etc.) tinham aspirações e expectativas muito acima das possibilidades que o país lhes oferecia. A mudança rápida tem, só por ser rápida, implicações e consequências. Representa uma espécie de “atalho”, na medida em que se podem saltar etapas de desenvolvimento e crescimento. Condiciona a solidez do desenvolvimento (aquilo a que os economistas contemporâneos gostariam de chamar “sustentação”). Na verdade, o que de mais evidente se revela é a falta de preparação, de ordenamento e de planeamento. As escolas superiores e as universidades, por exemplo, cresceram muito rapidamente em dez ou vinte anos (em unidades e instituições, em número de estudantes e de professores, em número de cursos, etc.). Acontece que, para esse crescimento, não havia edifícios, salas, professores, cursos, técnicos, laboratórios, etc., em condições, com qualidade e experiência suficientes. Foi necessário construir à pressa, recrutar docentes (desqualificados) à pressa, criar instituições à pressa, estabelecer “numerus clausus” com o único objectivo de limitar o acesso depois de verificado o excesso.

O resultado está à vista: ensino de má qualidade, cursos e diplomas desqualificados, desperdício de recursos, multiplicação de cursos e instituições, investigação muito deficiente, deficiente ligação das escolas à sociedade e às empresas, etc. O paralelo pode ser estabelecido com outras áreas e sectores de actividade. A urbanização rápida, acompanhada de especulação, de corrupção, de falta de experiência no ordenamento urbano, de ausência de hábitos e tradições de envolvimento colectivo no ordenamento, etc., criou a desordem urbana que hoje caracteriza as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto, Setúbal e outras.

O crescimento económico dos anos sessenta e setenta criou oportunidades inéditas em Portugal e conduziu ao aparecimento de empresas e negócios, sem, todavia, bases suficientes: de capital, tradição, experiência, organização da produção, regras de comportamento entre patrões e trabalhadores, métodos de trabalho com o mercado, etc. O que contribuiu para que aquele crescimento económico notável repousasse sobretudo na força de trabalho barata, com reduzido investimento. O crescimento económico rápido, a mudança social rápida e a expansão rápida dos sistemas fizeram-se com reduzido sentido de acumulação e consolidação. Nos anos de crescimento europeu, Portugal cresceu sempre mais do que os outros. Mas, nos anos de estagnação e recessão (ou de choques, como os do petróleo), Portugal sofreu as consequências muito mais marcadamente.

A “nação” é a mesma. Pela cultura e pelo património; pela língua e pela memória; pelos valores e pelos mitos; pelas referências históricas e culturais; pelo sentimento de pertença e pela herança dos antepassados. Mas a sociedade é muito diferente. Mesmo se há costumes que se mantém. Há ainda traços especiais que criam a ilusão de que a mudança foi pouca. Por exemplo, o sentimento de atraso diante dos países europeus. A obsessão com a comparação com os outros povos mais desenvolvidos. A síndrome de fidalgo arruinado: a sensação de que Portugal foi, noutros tempos, um “grande país” e uma “nação desenvolvida”, tendo conhecido nos últimos dois ou três séculos um processo de regressão relativa. A desilusão contemporânea é motivada pelo abrandamento do progresso e do melhoramento.

Dos anos sessenta aos noventa, as melhorias foram constantes e muito significativas, em todos os domínios (emprego, rendimentos, qualificações, educação, saúde, cultura, comunicação, etc.). A partir dos anos noventa, surgiram regressões, estagnação, abrandamento e sobretudo o sentimento de esgotamento. Ainda por cima com a perda de ritmo relativamente aos países europeus. Nasceu a incerteza. Nasceu a dúvida. Os períodos de recessão ou de estagnação que se seguem a períodos de crescimento e desenvolvimento têm efeitos psicológicos muito profundos. Quem conheceu melhores tempos, quem viveu ritmos de progresso muito marcados, sente-se ameaçado pelo abrandamento, pelo esgotamento; sente que pode perder o que ganhou.

Há quarenta ou cinquenta anos alguns traços marcavam fortemente a sociedade: país pequeno, pobre, periférico e fechado. A pequenez manteve-se (eventualmente agravada pela descolonização). A pobreza também (mesmo se muito reduzida). A periferia também (mas esbatida pelas novas características das sociedades modernas, com a rapidez das comunicações, as estradas e auto-estradas, a globalização). O carácter fechado é que foi radicalmente alterado. Os factores externos tiveram decisiva influência: tornaram relativos os efeitos da pequenez; estimularam o crescimento económico, o que aliviou consideravelmente a pobreza; reduziu e esbateu as implicações da periferia; e provocou a abertura da sociedade. Na verdade, ainda hoje a sociedade sofre os efeitos desses traços ainda patentes: pequenez, pobreza e periferia. A pobreza dos portugueses é, por um lado, criada (Jorge de Sena: “Empobreceram-nos”!). Mas, por outro, tem origens de facto. As capacidades agrícolas são fracas, os solos estão cansados e são pobres e ácidos e chove de modo pouco propício à actividade agrícola. As capacidades pecuárias, por via do clima e da actividade agrícola, são reduzidas. Não existem recursos naturais nem matérias-primas próprias das eras industriais: carvão, ferro e outros minérios; nem da civilização de altos consumos energéticos: petróleo e recursos hidroeléctricos.

De certo modo pode dizer-se que o sentido geral de evolução da sociedade e da demografia (e da economia ou da cultura...) foi o de aproximação dos padrões de vida e comportamento dos europeus mais desenvolvidos, assim como da sociedade americana (neste caso, sobretudo nos aspectos económicos e culturais, menos na demografia). Qualquer que seja o ponto de vista ou de observação, o mais provável é que os indicadores de evolução portuguesa revelem essa aproximação. Por exemplo: mortalidade, fecundidade, dimensão das famílias, integração das mulheres na população activa, expansão do sistema escolar, aumento dos rendimentos familiares, terciarização, declínio das actividades agrícolas, abrandamento relativo das actividades industriais, desenvolvimento do Estado de protecção social, etc.

Em todos estes aspectos, a evolução rápida de Portugal foi sempre no sentido de se aproximar dos padrões europeus. No entanto, cada país, cada sociedade, em cada momento, faz esse caminho à sua maneira, com características próprias. O caso da integração das mulheres na sociedade pública e na economia é revelador deste duplo ponto de vista. Por um lado, passou-se em Portugal exactamente o que se passou nos outros países ocidentais. Por outro lado, os traços específicos foram reais: mais tarde no tempo; mais rápido; motivado directa e imediatamente pela emigração dos homens para a Europa e pela guerra colonial que retirava umas centenas de milhares de homens das actividades produtivas. Nação velha e Estado antigo. Povo com indelével sentimento de identidade e de independência. Povo com permanente sentido do seu passado e de uma grandeza pretérita. Gente com a sensação, desde finais do século XVIII e inícios do século XIX, de um atraso crónico e crescente relativamente aos outros países vizinhos.

O atraso económico, social, político e cultural dos portugueses é, há muito, um dos traços do património mental colectivo. Sociedade tradicionalmente muito hierarquizada e centralizada. O essencial da economia e da sociedade dependia do Estado central. Este (monarca ou Administração Pública) raramente conheceu rivais (senhores, príncipes, autarquias, empresas, grupos económicos, instituições) que desafiassem o seu poder. O poder central em Portugal teve sempre muito pouco contrapesos ou moderadores. A Igreja (a mais forte instituição fora do Estado) esteve, na maior parte do tempo moderno (século XVIII para cá), ligada ao Estado: foi um fiel parceiro. Quando assim não foi (em parte Pombal, os Liberais do século XIX, a 1ª República), estava afastada ou dominada pelo Estado. Hierarquias sociais muito rígidas e verticais ligadas a sistemas de patrocinado de Estado (aliança de poderes locais pessoais ou autárquicos ao Estado central).

sábado, 14 de julho de 2007

El Laberinto Español:



CAPITULO 9: SAN FERMINES 78
Cita:

El ocho de Julio de 1978 las fiestas de San Fermines se vieron interrumpidas por unos sucesos que conmocionaron Pamplona. Ese mismo año se estaba negociando el texto de la Constitución Española y Navarra vivía días de tensión política ante la posibilidad de su anexión a la Comunidad Vasca. Además las acciones de la extrema derecha, el avance del movimiento obrero, las actuaciones de ETA, los incipientes partidos políticos, etc. formaban parte de un puzzle difícil de resolver en esos años de transición a la democracia.

25 años después de esos sucesos, sus protagonistas nos cuentan como vivieron aquellos días formando un retrato colectivo de esa época y acercándonos un poco más a la realidad de aquellos hechos.

El director del programa, Jorge Martínez Reverte, conducirá en el plató un debate en torno al tema “1978 ¿Navarra era Euskadi?”. Entre los invitados al debate se encuentran Víctor Manuel Arbeloa, Escritor, poeta e historiador. Senador en las dos primeras legislaturas de la democracia española y primer Presidente del Parlamento de Navarra. Autor del libro “Iglesia y Estado durante la Segunda República Española; Juan José Solozabal, Catedrático de Derecho Constitucional por la Universidad Autónoma de Madrid. Doctor en Derecho por la Complutense. Dirige la revista de pensamiento “Cuadernos de Alzate” y es autor de los libros “El primer nacionalismo vasco” y “Nación y Constitución”; y Santiago González, Periodista del grupo editor de “El Diario Vasco” y “El Correo Español”. Autor del libro “Palabra de Vasco”.

El.Laberinto.Español.(San.Fermines.78).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi
El.Laberinto.Español.(Debate_1978.¿Navarra.era.Euskadi).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

¡Mezquita No! (2005).



Director: Alberto Aranda, Guillermo Cruz
Productor: Xavier Granada, Alberto Aranda
Guión: Alberto Aranda, Guillermo Cruz
Montaje: Bruno Palazón-Arnaud
Fotografía: Guillermo Cruz, Raúl de la Morena
Duración: 30 min
País: España
Año: 2005

Comentarios:
Cita:
¡Mezquita NO! Es un documental sobre el conflicto acaecido en Santa Coloma de Gramenet (Barcelona) entre los meses de octubre y noviembre de 2004. La instalación de un oratorio musulmán en los bajos de un edificio de viviendas desencadenó las protestas de un grupo de vecinos que oficialmente se quejaban porque el local no cumplía con las condiciones mínimas para que fuera utilizado como centro de culto pero en la calle no dejaban de insistir en el hecho de que con la mezquita cerca de su casa sus pisos perdían valor.

En este conflicto entre vecinos, ayuntamiento y musulmanes intervinieron diversos miembros del centro de acogida de inmigrantes de la ciudad que pedían respeto a los vecinos para quienes estaban rezando y defendían, al mismo tiempo, el derecho constitucional a la libertad de culto. Pero las protestas de los vecinos fueron endureciéndose con manifestaciones, cada vez más ruidosas justo frente al oratorio, hecho que provocó la intervención pasiva de la policía autonómica de Cataluña.

Cerrado finalmente el conflicto con la reubicación del oratorio en un descampado a las afueras de Santa Coloma; Mezquita No! Es un documento para el diálogo y la reflexión sobre los hechos acaecidos, las causas y consecuencias de un caso que no ha sido ni el primero ni el último de este tipo.

Dicen los creadores de este documental que "reflexionando sobre los hechos observamos que no se trata de un hecho aislado: cuando no es el cierre de una mezquita es una manifestación en contra de la masificación de los barrios, o bien agresiones y destrozos a locales de algún colectivo inmigrantes. ¿Podemos llamar a todo esto convivencia? ¿Estamos preparados como sociedad para convivir con personas de otras culturas’ Existe una solución al problema ¿Tenemos una Administración que busca esta solución? ¿O únicamente estamos apagando un fuego hasta que vuelva a encenderse?

Mezquita No! Es un documental hecho a ras de suelo, a pié de calle, donde puede sentirse prácticamente el olor del asfalto y de sus protagonistas. Un documento social elaborado con un lenguaje vivo, fresco y dinámico, con recursos fílmicos ágiles e innovadores. Se trata de film para pensar, para suscitar inmediatamente la reflexión, el debate y el diálogo. Un materia de clara aplicación didáctica a la escuela.

Mezquita No! es un toque duro y descarnado que va directo a la conciencia del espectador para recordarle que la inmigración y la convivencia entre culturas son cuestiones que aquí todavía no hemos empezado a entender y menos a resolver.

En la versión original catalana de este artículo publicado en AulaMèdia tienes un botón rojo donde puedes solicitar el DVD en Acontraluz, la productora.

http://www.aulamedia.org/dvdno/



Links en emule:

Documental:
eLink: Mezquita.No.-.(Alberto.Aranda.&.Guillermo.Cruz).(DVD.Xvid.Mp3).avi [348.61 Mb] [estadisticas razorback]

Subtítulos en español:
eLink: Mezquita.No.-.(Alberto.Aranda.&.Guillermo.Cruz).(DVD.Xvid.Mp3).Spanish.srt [17.5 Kb] [estadisticas razorback]

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Laberinto Español: La Batalla del Ebro II




El 25 de Julio de 1.938 a las 0,15 horas, las fuerzas republicanas compuestas por unos 80.000 hombres y 100 cazas de apoyo, mandadas por el general Juan Modesto, inician una ofensiva cruzando el Ebro por tres puntos diferentes y sobre un frente de 65 Km. entre Mequinenza y Amposta. Durante 116 días se combatió duramente por ambas partes, hasta que el 15 de Noviembre, los últimos efectivos del XV Ejército republicano cruzan de nuevo el Ebro, esta vez en retirada. Atrás quedaba una batalla que les costó unas 100.000 vidas a ambos bandos. Tras la perdida de esta batalla por las fuerzas republicanas, lo que quedaba de guerra se convirtió en un constante repliegue de las mismas, lo que permitió a las tropas nacionales el avance hacia Barcelona primero y posteriormente Madrid. La pérdida de esta batalla por las fuerzas republicanas desembocó cuatro meses más tarde en la victoria final de las fuerzas nacionales y el, tan esperado y ansiado, fin de la contienda.

Link: El.Laberinto.Español.(La.Batalla.del.Ebro_2.de.2).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

Família Rodante


Família Rodante
(Família Rodante, 2004)

Por Demetrius Caesar
13/05/2007
Belo e prático filme argentino, de fazer inveja ao cinema brasileiro.

No dia do aniversário da avó, parentada reunida, a matriarca comete um erro: conclama toda a família que mora em Buenos Aires a ir ao casamento da neta em Currientes, o estado (província) vizinho ao Brasil, um dos mais pobres do país e a mais de mil quilômetros de distância. Se por si o empreendimento já seria arriscado, imagine todos os parentes juntos num caminhão velho com um trailer acoplado, reunindo cunhados, irmãos, primos, cachorros e a falta de dinheiro num mesmo espaço, em condições infames e por dias a fio.

O pesadelo que se tem a seguir é Família Rodante, segundo excelente filme do argentino Pablo Trapero lançado no Brasil que, como sua brilhante estréia, O Outro Lado da Lei, escreveu e dirigiu mais um bom exemplar da “buena onda”.

Como parece ser de praxe, o resultado é de matar de inveja os brasileiros, pois o cinema argentino caminha muito na frente do tupiniquim. Trapero, nesse filme simples e eficiente, consegue mostrar de maneira implacável a alma latino-americana em pouco mais de hora e meia de duração usando um roteiro enxuto e com poucos recursos. O talento, no entanto, lhe sobra.

Estão lá a falsa sensação de que a família está unida, as implicâncias entre os membros, a atração que o cunhado sente pela irmã da mulher, a arrogância do motorista machista (que estava com a carteira vencida), o caminhão que quebra, a falta de postos de gasolina decentes, a pobreza do entorno, a sexualidade dos adolescentes explodindo (o rapaz acaba ficando com a prima e mais que ficando com a amiga dela) e um longo etc.

O que permeia todo o filme é uma sufocante sensação do dever de manter a família unida (que faz todos abrirem mão de suas individualidades para se submeter àquilo) e a sempre ridícula e forçada sensação de alegria que é necessário estar permanentemente no ar. Trapero irá com sua câmera mostrar o quão artificiais são essas convenções, assim como sua colega de movimento Lucrecia Martel fez tão bem no duo existencial formado por O Pântano e A Menina Santa.

Mas Trapero não opera no mesmo diapasão filosófico de Martel. É mais prático. Mostra os corpos roliços e escancarados, suores, dos familiares como metáfora de sua disformidade. Estradas esburacadas e enlameadas são o ambiente ideal para o desenvolvimento da história porque não haveria melhor cenário para aqueles pequenos dramas tão mesquinhos e amiúdes.

Família Rodante é o terceiro filme de Trapero depois do impactante El Bonaerense, que investigou a gênese da corrupção da polícia de Buenos Aires e a conseqüente explosão da violência na metrópole (infelizmente não foi lançado no Brasil sua estréia, Mundo Grua). Em O Outro Lado da Lei seguíamos a trajetória de um ex-agricultor desempregado forçado pela crise econômica a ser policial na cidade grande. Ao se deparar com as generosas ofertas do tráfico de drogas e a falta de estrutura do estado em organizar um polícia decente (estamos falando da Argentina...), lentamente o honesto e incorruptível caipira se transforma em mais um cínico.

Em Família Rodante, o tema poderia ser considerado “menos nobre”, pois se restringe a uma família de classe média baixa numa viagem a la Pequena Miss Sunshine (o filme argentino é anterior e os filmes, apesar da semelhante, pouco têm em comum). Mas no final a sensação é a mesma: uma sociedade corrupta gera seres não imunes a ela. E Pablo Trapero mostra-se como um de seus melhores e mais incisivos cronistas.

Por Demetrius Caesar
13/05/2007

link: Familia Rodante (Cine Argentino 2004).avi

terça-feira, 10 de julho de 2007

El Laberinto Español



CAPITULO 6: CAUTIVOS EN LA ARENA :

Cita:
“Cautivos en la arena. Una historia del exilio” es un documental, dirigido por Joan Sella, que se emite en dos partes, el 19 y 26 de mayo en el que se relata la gran decepción de los héroes de París y de todos aquellos excautivos que, a pesar de una dolorosa derrota en la Guerra Civil y un exilio humillante, siguieron luchando hasta donde pudieron por sus ideales antitotalitarios. Un equipo de TVE halló en el Sahara argelino tumbas de republicanos españoles víctimas de la barbarie filonazi del régimen de Pétain.

A dos kms. al sur de lo que fue el campo disciplinario de Hadjerat M’Guil, en pleno desierto del Sahara, se encuentra un minúsculo recinto funerario en el que aparecen semienterrados entre las persistentes arenas del desierto seis túmulos anónimos, seis víctimas de la barbarie ejercida por funcionarios del regimen filonazi francés, dirigido por el general Pétain, durante la II Guerra mundial, contra judíos, republicanos españoles y otros disidentes del totalitarismo nazi. Hace unos meses, un equipo de TVE halló este olvidado cementerio gracias al testimonio de un antiguo deportado al campo de Hadjerat M’Guil, ya fallecido.

El equipo responsable del documental “Cautivos en la arena” ha podido identificar cinco de las seis tumbas anónimas que emergen en este cementerio perdido en medio de la nada sahariana. Se trata de los republicanos españoles Moreno, Pozas, Álvarez y Álvarez y un judío apellidado Levinstein. Los cinco perecieron a causa de las brutales torturas a las que fueron sometidos por los dirigentes del campo disciplinario, dirigido por el teniente Santucci.

Hasta ahora poco más se sabe de los republicanos españoles asesinados y enterrados bajo una tumba anónima en el desierto del Sahara, excepto que formaban parte del éxodo de millares de republicanos españoles que, a pocas horas del término de la Guerra Civil, buscaron refugio en Argelia, entonces colonia francesa. Llegaron por cualquier medio, aviones, barcos o simples pateras. La historia del Stanbrook, el carbonero inglés que partió de Alicante con 3026 personas a bordo, es el caso más patético de esta retirada masiva de republicanos a través del mar, por cierto, mucho menos conocida que el éxodo de ciudadanos republicanos españoles a través de los Pirineos.

LA CONSTRUCCIÓN DEL FERROCARRIL TRANSAHARIANO.

En 1940, tras la invasión de Francia por Hitler, las autoridades colaboracionistas francesas movilizaron a 2000 refugiados republicanos españoles en su colonia argelina para construir, en régimen de esclavitud, el ferrocarril Transahariano, un proyecto quimérico de las autoridades colaboracionistas francesas que pretendía unir las colonias subsaharianas con el Mediterráneo atravesando el Sahara de Norte a Sur.

En plena Guerra mundial, el Transahariano tenía un alto interés estratégico para los franceses ya que suministraba a la Metrópoli materias primas, especialmente carbón, evitando el riesgo de que los transportes fueran interceptados en el Atlántico por la aviación y armada británica. Fue una historia de sudor sangre y muerte a 50 grados centígrados, comida escasa y agua inexistente.

Los esclavos del Transahariano pretendían boicotear los trabajos del tendido ferroviario para que, en lo que fuera posible, entorpecer la victoria del nazismo en Europa. Cualquier conato de resistencia era castigado implacablemente y el dantesco solar de Hadjerat M’Guil era el punto de no retorno de los disidentes más irreductibles. Según todos los testimonios consultados, algunos deportados llegaban al campo disciplinario de Hadjerat con una “recomendación especial”; o sea se daba carta blanca a los verdugos para que acabaran con ellos cuanto antes a base de torturas. Estos serían los casos de los republicanos Moreno, Pozas, Álvarez y Álvarez, quienes pagaron con sus vidas su empeño anti totalitario. Pero su sacrificio no fue en vano.

En 1942, tras la liberación del Norte de África por parte de los aliados anglosajones, un importante contingente de exesclavos en el Transahariano se alistó en las fuerzas aliadas. En 1944 la Novena compañía de la Segunda división blindada del ejército de la Francia Libre, conocida familiarmente como “la nueve”, formada principalmente por exesclavos del Transahariano, liberó París del yugo nazi. La llegada de los aliados a la capital de Francia fue uno de los actos con mayor carga simbólica de tota la II Guerra mundial.
Los liberadores de París esperaban que las fuerzas que habían combatido el totalitarismo en Europa también depondrían al último dictador fascista: Franco. No fue así. “Cautivos en la arena” relata la gran decepción de los héroes de París y de todos aquellos ex cautivos en la arena que, a pesar de una dolorosa derrota en la Guerra Civil y un exilio humillante, siguieron luchando hasta donde pudieron por sus ideales antitotalitarios.

Imagen: Ramón Pazos.
Ficha técnica: Dirección: Joan Sella.
Realización: Miguel Mellado.
Producción: Ángel Villoria.

El director del programa, Jorge Martínez Reverte, conducirá en el plató un debate en torno al tema titulado “Cautivos y desarmados”, en el que participarán Patricio de Blas, Catedrático de Historia en el Instituto Calderón de la Barca de Madrid; Javier Cervera Gil, Profesor de Historia en la Universidad Francisco de Vitoria y del Centro Universitario Villanueva de Madrid; y José Andrés Rojo, periodista y escritor, nieto del General Vicente Rojo, ganador del XVIII Premio Comillas 2005 a la obra biográfica titulada “Vicente Rojo. Retrato de un general”.

El.Laberinto.Español.(Cautivos.en.la.arena.1).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi
El Laberinto Español (Debate Cautivos Y Desarmados) (Dvb-T Rip Xvid Mp3) Por r2d2.avi


Cita:
Continuación del documental anterior al que se acompaña, como de costumbre, el debate con los siguientes invitados:

El director del programa, Jorge Martínez Reverte, conducirá en el plató un debate en torno al tema “El exilio: Indeseables en Francia” en el que participarán Secundino Serrano, catedrático de Enseñanza Media en el Instituto Claudio Sánchez-Albornoz de León y uno de los máximos especialistas en la guerrilla antifranquista; Javier Reverte, periodista, escritor y viajero; y Rosa Torán, historiadora y vicepresidenta de la Asociación Amical de Mauthausen.

El Laberinto Español (Cautivos en la arena 2) (DVB-TRIP XviD MP3) Por R2D2.avi
El.Laberinto.Español.(Debate_Indeseables.en.Francia).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

La Noche Temática - Porno americano - Sexo, erotismo, porno




El documental que cierra esta “Noche Temática” se titula “El negocio de la pornografía”, una producción estadounidense, de 60 minutos de duración, dirigida por Michael Kirk y producida por WGBH International, que se introduce en el mundo de la pornografía en los Estados Unidos, un negocio que mueve al año entre 10.000 y 14.000 millones de dólares y se ha convertido en una de las mayores industrias del país.

Este documental comienza con una mirada al interior de algunos de los negocios de pornografía más rentables, entre otros, el de Larry Flint, dueño de un emporio pornográfico que agrupa vídeos y revistas o el de Danni Ashe, una modelo y “estriper” estadounidense, fundadora del Danni’s Hard Drive, un sitio en Internet que facilita contenidos y servicios exclusivamente para adultos y que tiene el Récord Guiness, como la mujer con más descargas en toda la Red.

Gracias a las nuevas tecnologías, la pornografía llega mucho más fácilmente a los ciudadanos. Películas en vídeo, VHS, DVD, páginas web, canales de televisión… son accesibles en millones de hogares americanos y sobre todo en los hoteles. Las mayores cadenas –Hilton, Westin y Marriot- ofrecen porno en sus habitaciones, que se lo proporcionan una de las dos grandes compañías distribuidoras, LodgeNet o OnCommand Video.

El documental analiza también el tratamiento que la pornografía ha recibido por parte de los distintos Gobiernos. Perseguida durante los años 80 y 90, la industria comenzó a florecer cuando Bill Clinton llegó a la presidencia. Ahora, la Administración Bush ha reanudado de nuevo los ataques contra los principales empresarios del porno, hasta el punto de que ha sido necesario crear una lista, conocida como “Lista de Cambria”, que incluye una relación de actos sexuales considerados tabúes.

Los testimonios de los empresarios, de actores, directores, abogados, políticos y representantes de la Administración, ayudan a comprender los entresijos de una industria millonaria.

domingo, 8 de julho de 2007

El Laberinto Español - “Los transterrados”



El director del programa, Jorge Martínez Reverte, conducirá en el plató un debate en torno al tema “Los transterrados”, en recuerdo del enorme número de intelectuales españoles (artistas, escritores, etc.) que tras la victoria del Régimen Franquista tuvieron que huir a otro país para no ser exterminados. Entre los invitados al debate se encuentran Jose Luis Abellán, Catedrático de Filosofía de la Universidad Complutense, Premio Nacional de Ensayo, Presidente del Ateneo de Madrid; Mª Jesús Santesmases, Química e Investigadora en el Instituto de Filosofía del Centro Superior de Investigaciones Científicas en temas relacionados con Historia de la Ciencia. Autora de una reciente biografía de Severo Ochoa; y Joaquín Leguina, Doctor en Ciencias Económicas por la Universidad Complutense y Doctor en Demografía por la prestigiosa Universidad de La Sorbona, en París.


El.Laberinto.Español.(Ruedo.iberico, radicalmente.libre).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi
El.Laberinto.Español.(Debate_Los.transterrados).(DVB-T_RIP.XviD.mp3).por.R2D2.avi

sábado, 7 de julho de 2007

Recuperando memoria - Concierto-Homenaje a los republicanos



Recuperando memoria
Concierto - Homenaje a los republicanos españoles


Han pasado unas fechas desde que el pasado 25 de Junio de 2004, se celebró en Rivas-Vaciamadrid, una población cercana a Madrid, un concierto-homenaje a los republicanos españoles.

Este concierto-homenaje fue organizado por la Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica, con la colaboración del Ayuntamiento de Rivas-Vaciamadrid, la Fundación Contamíname y Evohé Producciones.

"La intención de "Recuperando la memoria: Homenaje a los republicanos" es reunir a 600 personas que nacieron antes de que fuera proclamada la II República, el 14 de abril de 1931, y que alrededor de ellas se encuentren miles de personas que quieran rendirles su particular homenaje.
Los republicanos y republicanas que construyeron nuestra primera democracia y que han sido víctimas de la guerra, de la represión franquista y del olvido institucional merecen este reconocimiento público.
Debemos realizar todos los esfuerzos posibles por reconstruir la Historia hasta darles, a ellos y a sus familias, el lugar justo que les corresponde."

Aunque en España desde hace más de 25 años disfrutamos de democracia, no se han promovido los actos de reconocimiento necesarios para aquellas personas que defendieron el Estado democráticamente establecido (la II República), ante el levantamiento militar llevado a cabo en 1936 por el general Franco.

Con el triunfo de los golpistas, apoyados por la Alemania nazi y el Italia fascista, aquéllas mujeres y hombres que no murieron durante los tres años de guerra, que no murieron fusilados posteriormente durante los negros años de la postguerra y que no han fallecido posteriormente, fueron convocados por las citadas organizaciones, para un sencillo pero emotivo acto.

El colectivo de españoles que vivió aquella época va siendo, evidentemente, cada vez más escaso, no en vano han pasado 65 años desde el fin de la contienda. El tiempo se va acabando para mostrarles nuestra gratitud.

Por todo ello, actos como el organizado por la Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica, tiene un valor enorme, y contribuye a poner en evidencia lo que desde los más altos órganos del Gobierno de España, debería llevarse a cabo.

Asistieron unos cientos de aquellos republicanos que todavía tenemos la suerte de que vivan y nos transmitan sus ideales, sus ganas de vivir y de avanzar hacia un mundo mejor.

Desde esta revista, queremos hacer un pequeño homenaje a todos aquellos que en su momento tuvieron la valentía de enfrentarse a los fascistas que querían, y lo consiguieron durante unas decenas de años, parar el avance social, económico y cultural de este país.

Descargar Vídeo completo del Homenaje:
eLink: RECUPERANDO.MEMORIA.Concierto-homenaje.a.los.republicanos.[Rivas.Vaciamadrid.2004...ldemule.org].avi [1000.02 Mb] [estadisticas razorback]

Decargar el documental, "Semillas":
Cita:
Semillas narra el viaje de cuatro de los 700 republicanos que, el pasado 25 de Junio, se trasladaron a Madrid para participar del homenaje que organizaron la Fundación Contamíname, la Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica y el Ayuntamiento de Rivas Vaciamadrid, y del que participaron unas 20.000 personas.

El documental logra entretejer el relato de estas 4 biografías con testimonios históricos e intervenciones de los organizadores y de los participantes en el homenaje, para acabar dibujando un retrato inusual de los últimos 70 años de historia española. Constituye un alegato sólido a favor de la memoria histórica y contra los mecanismos que han construído el olvido de la República.

eLink: Semillas - Recuperando la memoria - Homenaje a los republicanos [DOC] [No concier...ldeMule.org].avi [699.98 Mb] [estadisticas razorback]

O Despertar da China




Documentário em 4 episódios filmado em alta definição sobre a nova China, numa parceria CBC, NY Times e Discovery.

Um fabuloso documentário em quatro partes que nos leva ao coração de um país que experimentou a mais notável transformação na história do planeta, e que revela como a mais antiga civilização da Terra se tornou numa importante superpotência. A China vai ser o país anfitrião dos próximos Jogos Olímpicos de 2008 e já está a afectar quase todos os países do globo.

O documentário começa com constrangedoras e verídicas histórias de homens e mulheres que usufruiram desta monumental mudança da China e daqueles que foram deixados para trás.

Alguns dos mais conceituados jornalistas e realizadores do mundo,da CBC Television, do New York Times e da Europa tiveram acesso ao povo da nova China.Uma série documental que levou dois anos a ser rodada, uma co-produção de televisões da Alemanha, França e dos Estados Unidos.

Gravado da RTP2, primeira parte no dia 30-10-2006, segunda parte no dia 06-11-2006 e terceira parte no dia 13-11-2005.

Video : ~1500 Kbps, 25 fps, resolução 720*576 (4:3), XVID
Audio : 128 Kbps, 48000 Hz, 2 canais, MP3

Parte 3:
ed2k: O.Despertar.da.China.Parte.3.RTP2.JPL.TVRIP.avi

Parte 4:
China.Rises.2006.DVDRip.XviD-CRDS-Part4.avi

La Memoria Recobrada - Serie Documental


La memoria recobrada es una serie que pretende contribuir a recuperar la mirada crítica sobre nuestro pasado más reciente. Este repaso se hace a través de cinco capítulos, presentados por Manuel Rivas, Juan Madrid, Pedro Guerra, Luis Pastor y Manuel Gutiérrez Aragón.

Una serie documental de cinco capítulos de una hora de duración que propone cada semana un recorrido por el pasado más reciente de nuestro país. Personas que vivieron aquellos difíciles años contarán la realidad de la que fueron protagonistas, acercándonos a experiencias que muestran un punto de vista especial, personal y diferente, de la Historia.

Las distintas experiencias vividas en varias zonas de España durante la Guerra Civil, la posguerra y el franquismo, constituyen el eje central de este trabajo, en el que cada capítulo está presentado por un personaje conocido del ámbito de la cultura.

El director de cine Manuel Gutiérrez Aragón ("Los del monte") ha destacado cómo todas las historias de la serie se pueden ver como relatos de ficción, lo que las hace "agradables de ver": "Son historias que gustan de contarse. Todo es verdadero, pero tienen un cierto aire de historia que se pueden ver como aventuras o relatos de ficción. "Los del Monte", además, tiene testimonios únicos y muy oportunos, pero hay una cosa que me ha gustado mucho: plásticamente está muy bien. Me quedo con el lado puramente narrativo, que me atrae mucho, y el testimonial".

CAPITULO 5

eLink: La.Memoria.Recobrada.1x05-Extremadura.Amarga(DVBRipbyLogan)(TusSeries)(Xvid.1.1.MP3.112).avi [895.98 Mb] [estadisticas razorback]

Grandes Portugueses - Vasco da Gama




Quem foi Vasco da Gama
Grandes Portugueses - RTP
Vêr os restantes Grandes Portugueses

Gravado na RTP1 dia 14/3/2007

Vasco da Gama - Navegador - (1469 - 1524)

A eurodeputada Ana Gomes salienta neste documentário que o economista e filósofo britânico Adam Smith afirmou que os dois acontecimentos mais importantes da História da Humanidade foram as descobertas da América, em 1492, e do caminho marítimo para a Índia em 1498. Outros historiadores internacionais falam da "era Vasco da Gama" da história do continente Asiático, que, segundo eles, durou desde a chegada das naus portuguesas ao Oceano Índico, em 1498, até 1945, quando o poder marítimo controlado pelas nações europeias ali terminou.

De Sines à Índia, do Atlântico Norte e Sul a África e ao Índico, serviu três reis e sobreviveu aos navegadores seus contemporâneos Bartolomeu Dias e Pedro Álvares Cabral, e também os seus pares Vice-reis da Índia, Afonso Albuquerque e Francisco de Almeida.
Hoje, nos livros de história em qualquer escola, em qualquer parte do mundo, há sempre, pelo menos, um português: Vasco da Gama. Pela diferença que fez neste mundo. Só por isso, salienta Ana Gomes, deve ser considerado o maior português de sempre!

Ficheiro : 504 MB, duração 0:42:54, AVI, 1 audio stream
Video : 464 MB, 1514 Kbps, 25 fps, resolução 720*576 (4:3), XVID
Audio : 39 MB, 128 Kbps, 48000 Hz, stereo, MP3

ed2k: Grandes.Portugueses.Vasco.da.Gama.RTP1.JPL.TVRIP.avi

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Pianissimo


13º Episódio

Gravado na RTP1 dia 13/5/2007

O site da RTP deixou de ter as descrições.

Ficheiro : 660 MB, duração 0:56:14, AVI, 1 audio stream
Video : 609 MB, 1514 Kbps, 25 fps, resolução 720*576 (4:3), XVID
Audio : 51 MB, 128 Kbps, 48000 Hz, stereo, MP3

ed2k: Pianissimo.Episodio.13.RTP1.JPL.TVRIP.avi